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Livro Estrela de Belém

fvereiro-livro-estrela-037ORELHA ESQUERDA DO LIVRO de 100 páginas, ilustrações em p&b : Leia Mais…

O boi e o soldado

Quando eu era jovem gostava de colecionar trechos de livros que foram importantes para mim. Eles eram copiados em letras bem caprichadas, numa caderneta, a qual faz parte dos meus arquivos. Um deles, uma história contada por Diógenes – O Cínico – comparou o destino do boi com o de um soldado na guerra.

Vou resumir o escrito:

A história começa quando um boi, fugindo da sua manada refugiou-se num bosque, enquanto um soldado que também estava fugindo da guerra, escondeu-se no mesmo lugar…  Possuído, subitamente, pela faculdade de pensar o boi aterrorizou-se com as verdades que o novo dom lhe descortinou e viu um destino muito cruel  pesando sobre a sua espécie. Davam-lhes boas pastagens, curavam suas enfermidades e depois, – nhact! – eram destruídos no apogeu da força e da vida.   Haveria destino pior que aquele? Ter o limite da existência traçado, não pela natureza, mas por homens.

Haveria no mundo espécie mais infeliz?

Esta última frase, dita em voz alta e em tom de lamento foi ouvida pelo soldado que se aproximou do boi e respondeu-lhe à amarga interrogação, dizendo que havia uma espécie mais infeliz ainda, a dele – a espécie humana. Mais triste que o boi, ele comentou que as alimárias eram sacrificadas com fins bastante úteis e até nobres, porque seus pedaços póstumos eram vendidos para manterem a espécie que o sacrificara, enquanto que a guerra, um terrível crime coletivo servia apenas para imortalizar os reis ambiciosos.  O boi então, consolou-se do seu infortúnio.

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NINA – primeiro capítulo

Remendando um buraco da lona do seu circo, Nina vê através dele um palhaço que se aproxima, trazendo um jornal debaixo do braço. Ele parece que está procurando um endereço… De repente fica parado, muito surpreso ao ver o nome : CIRCO DO RISADINHA…

Passado o momento da surpresa ele vai então decidido à porta do circo. Nina, por sua vez, vê aquele homem vestido de palhaço, através do buraco da lona, vindo em sua direção e exclama muito surpresa também:

– Meu Deus! Parece o Zé Cabelinho! … E corre ao seu encontro… Ele a reconhece e grita o seu nome:

– Nina, Niiina!!!!

Os dois se abraçam e pulam de alegria pelo reencontro, não se cansando de olhar um para  o outro, como se fosse a primeira vez que se viam.

Zé Cabelinho, puxa vida, quanto tempo heim?- exclama Nina.

– Pois é, Nina, quanto tempo, não é mesmo? A gente se viu pela última vez no velório do Risadinha. Seu marido teve uma morte tão bonita! Morreu de  rir de ver o  circo pegar fogo!!!…

– Graças a Deus, , pior é quando a gente morre chorando…

– Isto mesmo, minha formiguinha- responde o Zé Cabelinho, muito feliz e lembrando-se do apelido carinhoso da Nina, sua companheira de circo há tantos anos. A vida continua, e o negócio é a gente alegrar a criançada! O que é que você tem feito agora que é viúva do Risadinha? – pergunta ele muito curioso.

– Continuei a carreia dele! Não está vendo o circo? Só que está muito difícil essa vida de palhaça…Sabe , mulher nesta profissão – responde Nina… Depois de observar o jeitinho da Nina, Zé Cabelinho acrescenta:

– Em toda a minha vida de palhaço, e olhe que só fiz isso, nunca vi uma mulher palhaça…kkkkk

– Estou vendo se consigo um lugar ao Sol, quero dizer, no picadeiro! kkkkk, responde Nina, apontando para o circo …Veja só, vivo sempre em baixo da lona, ultimamente, olha quantos buracos…Venha ver o local onde faço as minhas palhaçadas…

Parece que esse negócio de circo já está ficando ultrapassado, não é  Nina? Agora só se fala em baladas, ensaios de escola de samba, futebol e…não sei mais o quê! Poucas pessoas ainda se dedicam a essa arte… lamenta o Zé .

Principalmente essas coisas que a gente não sabe mais o que é, não é verdade? Circo agora ou é pra rico ou então para os muito pobres que espiam a gente pelos buracos da lona, acrescenta Nina...

– A vida de palhaço está muito difícil, eu que o diga! Veja você que para ganhar o pão de cada dia tive até que me sujeitar a fazer propaganda de lojas com aquelas pernas de pau horrorosas…Hoje mesmo, Nina, procurava um novo emprego pelo jornal  quando vi o seu circo, e não resisti à tentação e me aproximei- detalha Zé Cabelinho…

– O circo de verdade mesmo, parece que acabou não é Zé? É horrível ter que misturar a nossa arte tão pura com comércio de artigos de não sei o quê mais o quê… Deus dos palhaços, valei-nos! roga a Nina… – Zé Cabelinho do céu! Estou com umas ideias… Acho que você veio me trazer muita sorte… Não acho que esse encontro foi por acaso … Que tal a ideia de a gente trabalhar juntos?

– O quê, Nina? Você tem um lugar para mim no seu circo?… Sabe? Eu sempre achei você muito esperta e até que  gostaria de trabalhar com você novamente! Você se lembra dos velhos tempos?

(continua no próximo capítulo)

 

 

Ufologia Jundiaí

A partir do dia 12 de abril de 2014, o Grupo Ufologia Jundiaí se reunirá mensalmente, de preferência , sempre no segundo sábado de cada mês, na sala do Grêmio Cultural Prof. Pedro Fávaro, dentro da Casa da Cultura, para tratarmos de assuntos referentes à literatura ufológica e assuntos correlatos. horário: 10h.

O Grupo Ufologia Jundiaí, criado em 2012 por Edson J.Ulrich e Aparecido Tazava é um grupo de estudos e pesquisas ufológicas em nossa região, aberto a todas as pessoas que se interessam pelo assunto, mantendo uma página no facebook para divulgar a casuística ufológica regional , nacional e mundial. Esse grupo foi oficializado posteriormente, pela Comissão Municipal de Literatura de Jundiaí, em 2012, após a realização de sua primeira palestra pública, no Solar do Barão, no dia 27 de outubro de 2012, com a pesquisadora Helenice Rodrigues.

A história da Ufologia em nossa cidade, iniciou em 1983 com o Simpósio de Ufologia de Jundiaí, realizado pela Secretaria de Educação e Cultura de Jundiaí, Museu Particular “Francisco de Matheo”, A.P.U.- Associação de Pesquisas Ufológicas de Campinas e com o apoio cultural do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa e Movimento Cultural “Domingo no Parque“, com carga horária de 12 horas e entrega de certificado.

Em 1984, o Grupo Rama de Jundiaí, coordenado por Helenice Rodrigues,  fez o primeiro ofício que foi solicitado pela Escritora e Professora Dirce N.Kablukow à Exma Sra. Prof. Maria Cristina Castilho de Andrade, que durante quatro anos liberou as melhores salas públicas para acolher os visitantes de várias cidades, mensalmente, e que aqui vinham prestigiar as palestras proferidas por respeitáveis personalidades da área ufológica, como também, do movimento alternativo brasileiro.

Helenice Rodrigues,  posteriormente, colocou o nome de Grupo Renascendo aos grupos que se formavam continuamente e em várias épocas, porque estava dirigindo o Centro de Cultura Alternativa Renascendo, nunca deixando de reunir as pessoas interessadas nesse tema, desamparadas de informações atualizadas sobre Ufologia e Assuntos Correlatos e promovendo palestras públicas nas diversas áreas do movimento alternativo brasileiro.

 

Obs.: Todas as atividades sempre foram realizadas  com  Entrada Franca.

Obs.: segundos sábados do mês, reunião aberta aos interessados, na Casa da Cultura e nos últimos sábados, encontros na Fazenda Ribeirão.